Tecnologia

Bate-Papo com empresários debate inovação, tecnologia e utilização de IA

Oencontro promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) no Ceará, no BS Design Corporate Towers, contou – além das apresentações do diretor Nacional de Negócios do Banco do Nordeste (BNB), Anderson Possa, e do titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), Salmito Filho -, com um bate-papo com o empresariado cearense, sendo que a pauta do debate foi inovação, tecnologia e uso da inteligência artificial (IA). O evento foi mediado pela jornalista Bianca Saraiva, da TV Cidade.

Bate-Papo com empresários cearenses foi muito interessante
A primeira a falar foi a vice-presidente Comercial e Financeira do Grupo Aço Cearense, Aline Ferreira, ressaltando que não há mais como falar em empresas de destaque sem o uso da tecnologia. “O que se puder robotizar e automatizar deve ser feito. E existe um link forte que estamos fazendo em nossa empresa, junto ao BNB e à SDE“, afirma Aline, lembrando que a inovação é um instrumento fundamental para a aceleração de processos, mas sem descuidar da segurança cibernética e a Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD).

O empresário Charles Boris, presidente do Lanlink Group, concordou com Aline na questão da proteção de dados e afirmou ter uma convicção pessoal que a Inteligência Artificial vai ser cada vez mais utilizada no dia a dia das empresas. “Vale lembrar que a governança de dados vai ser cada vez mais importante no meio corporativo, principalmente a segurança das informações de clientes. Além disso, no Lanlink Grup temos um cuidado especial com a regulação do uso de IA”, ressalta.

Gaudêncio Lucena

Já o CEO do Grupo Corpvs, Gaudêncio Lucena, disse que iniciou suas atividades empresariais em 1975 na área de segurança patrimonial, passou a realizar transporte de valores e, atualmente, atua com o que há de mais avançado em tecnologia, como vigilância eletrônica, rastreamento de veículos e telemetria. E os serviços de segurança eletrônica iniciaram em 2001, de modo muito incipiente, pois haviam apenas sensores de presença e cercas elétricas.

Gaudêncio Lucena investiu forte em desenvolvimento de softwares
“Aí fomos desenvolvendo novas tecnologias e numa segunda etapa entramos na área de rastreamento veicular, comprando tecnologia de outros países, como Estados Unidos e Israel, buscando os melhores equipamentos e, atualmente, temos atuação em todos os estados do Brasil, com exceção de Mato Grosso do Sul e Tocantins, com mais de 100 mil veículos rastreados, com excelentes índices de recuperação”, destaca.

Já na área de telemetria, que é muito utilizada por empresas de ônibus, transportadoras, distribuidoras, empresas que possuem grandes frotas, principalmente em São Paulo e nos estados do Nordeste, com filiais instaladas. “O serviço de telemetria acompanha os veículos em tempo real, e com vários sensores. Inclusive teste para saber se ingeriu bebida alcoólica e, se ingeriu, o motor não liga. Sensores que identificam o cansaço do motorista e orienta uma parada para descanso. E acompanha tudo o que ocorre com o veículo, como velocidade elevada, freadas bruscas, tempo de motor funcionando estando parado, o que acarreta uma economia em torno de 8% só no combustível”, explica.

E para continuar avançando cada vez mais, hoje a Telemetria Corpvs permite uma excelente gestão de frota por parte de seus clientes, tanto que já desenvolve os seus próprios softwares. “Tínhamos que fazer a integração entre vários sistemas, o que não era fácil. Então, montamos uma equipe de desenvolvimento de softwares, que hoje é formada por 20 pessoas. E todos os nossos softwares são desenvolvidos por cearenses e uns do Rio Grande do Norte. São pessoas fora da curva, altamente inteligentes e esse foi o nosso grande diferencial para conseguirmos ingressar no mercado de São Paulo, onde há empresas com mais de 1.200 veículos em suas frotas. E também temos uma grande quantidade de motocicletas rastreadas”, salienta Gaudêncio Lucena.

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