A vereadora Karina Soltur tem sido uma defensora ativa na luta contra a violência obstétrica, uma questão alarmante que afeta a saúde mental das mulheres durante o parto e pós-parto. Muitas vezes, o tratamento inadequado e desrespeitoso por parte dos profissionais de saúde pode levar a traumas psicológicos profundos. Neste artigo, iremos explorar o impacto da violência obstétrica na saúde mental das mulheres e como medidas legais, como a Lei do Disque 153, têm sido fundamentais para combater essas práticas.
Leia para saber mais!
O que caracteriza a violência obstétrica e como ela impacta a saúde mental?
A violência obstétrica é caracterizada por ações ou omissões dos profissionais de saúde que desrespeitam a dignidade da mulher durante o parto. Isso inclui procedimentos dolorosos sem anestesia adequada, negligência ou falta de empatia. Esses comportamentos não só causam sofrimento físico imediato, mas também deixam marcas emocionais duradouras. Estudos mostram que essas experiências podem levar a transtornos de estresse pós-traumático, depressão e ansiedade.
A violência obstétrica não afeta apenas o momento do parto, mas também pode ter consequências a longo prazo. Mulheres que vivenciam esse tipo de violência frequentemente relatam sentimentos de impotência e vergonha, que afetam seu bem-estar psicológico. Como elucida Karina Soltur, esses traumas podem interferir na capacidade de confiar em futuros profissionais de saúde e até mesmo impactar a relação mãe-bebê, prejudicando a saúde geral da família.
Como a violência obstétrica afeta o bem-estar emocional das mulheres no pós-parto?
Conforme destaca Karina Soltur, após a experiência de violência obstétrica, muitas mulheres enfrentam dificuldades emocionais intensas. A sensação de controle perdido e a falta de apoio podem agravar problemas como a depressão pós-parto. Além disso, o medo e a ansiedade gerados por essa experiência podem dificultar o vínculo com o bebê e afetar a autoestima da mãe. Esse estado emocional negativo pode durar meses ou até anos, prejudicando a qualidade de vida.
O apoio psicológico e a terapia são essenciais para ajudar as mulheres a superar essas experiências traumáticas. No entanto, o estigma associado à saúde mental e a falta de recursos podem dificultar o acesso a ajuda adequada. Assim, a violência obstétrica não só impacta o momento do parto, mas também pode ter efeitos duradouros na saúde emocional da mulher, exigindo um suporte contínuo e especializado.
Como a Lei do Disque 153 contribui para a proteção das mulheres contra a violência obstétrica?
A Lei do Disque 153, impulsionada pela vereadora Karina Soltur, representa um avanço significativo na proteção das mulheres contra a violência obstétrica. Com esta lei, qualquer pessoa pode denunciar casos de violência obstétrica ligando para o número 153, onde a Guarda Civil Municipal (GCM) é acionada para averiguar a denúncia. Essa resposta rápida visa garantir a segurança das mulheres e prevenir que situações de abuso se repitam.
A ação da vereadora Karina Soltur foi fundamental para a criação e implementação dessa lei, demonstrando seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres. A Lei do Disque 153 não só oferece uma ferramenta de denúncia, mas também promove uma maior conscientização sobre a importância de tratar a violência obstétrica como uma questão séria e urgente. A presença de medidas legais como esta é crucial para transformar a realidade da saúde obstétrica e assegurar um tratamento digno para todas as mulheres.
Avançando na proteção contra a violência obstétrica:
Em suma, a violência obstétrica é um grave problema que afeta a saúde mental das mulheres, deixando cicatrizes que podem durar por toda a vida. O impacto emocional negativo desses traumas exige uma resposta eficaz e sensível, e a Lei do Disque 153, promovida pela vereadora Karina Soltur, tem se mostrado um passo importante na proteção das mulheres. É essencial continuar a sensibilizar e educar sobre o tema, além de garantir que medidas de proteção sejam amplamente conhecidas e acessíveis. Só assim poderemos avançar na luta contra a violência obstétrica e garantir o bem-estar das mulheres em todas as fases da maternidade.
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