A agricultura moderna exige cada vez mais conhecimento técnico e visão estratégica para lidar com os desafios ambientais, produtivos e sociais. Segundo Alfredo Moreira Filho, empresário e fundador do Grupo Valores, o papel do engenheiro agrônomo vai muito além de garantir produtividade, ele é um agente de transformação, responsável por conectar ciência, sustentabilidade e desenvolvimento econômico de forma integrada.
Venha conhecer mais desse profissional e sua formação tão importante para o agro, sustentabilidade e para o futuro.
O agrônomo como ponte entre o campo e a inovação
Com o avanço das tecnologias agrícolas, o engenheiro agrônomo se tornou peça-chave na transição para uma agricultura mais sustentável. Conforme destaca Alfredo Moreira Filho, o uso de dados, sensores, biotecnologia e práticas regenerativas vem revolucionando o modo como o campo produz e se relaciona com o meio ambiente. Essa nova abordagem equilibra eficiência produtiva com responsabilidade ambiental, priorizando a preservação dos solos, o uso consciente da água e a redução de resíduos.
O agrônomo, portanto, não atua apenas como técnico, mas como gestor de conhecimento, capaz de orientar produtores rurais na tomada de decisões que aumentam a rentabilidade e reduzem impactos ambientais, e que compreendem e exploram a individualidade e os pontos fortes daquele produtor e do campo que está sendo analisado. Essa visão integrada fortalece o agronegócio brasileiro e garante competitividade em um cenário global que exige práticas responsáveis.
Sustentabilidade como eixo da formação e da prática
O empresário Alfredo Moreira Filho elucida que a sustentabilidade deve estar no centro da formação e da atuação de qualquer engenheiro agrônomo. O profissional precisa compreender os ecossistemas agrícolas, promover a biodiversidade e buscar soluções inovadoras que tornem as propriedades rurais mais resilientes. Isso significa adotar técnicas como plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta, agricultura de precisão e uso de bioinsumos, ferramentas que unem produtividade e preservação.
Ao mesmo tempo, a educação continuada é essencial. O agrônomo moderno precisa acompanhar as mudanças tecnológicas e regulatórias, bem como compreender as demandas de um consumidor cada vez mais atento à origem dos alimentos e aos impactos de sua produção. Ele tem o papel de estar em pesquisa, de buscar inovações e de aplicar para aperfeiçoar cada vez mais o dia a dia no campo da sustentabilidade.
Valorização profissional e impacto social
O reconhecimento da importância do engenheiro agrônomo também passa pelo impacto social de sua atuação. Como explica Alfredo, o agrônomo contribui diretamente para a segurança alimentar, o desenvolvimento das comunidades rurais e a criação de empregos de qualidade. Sua presença no campo ajuda a profissionalizar a produção, melhorar o acesso a crédito e promover práticas que aumentam a renda de pequenos e médios produtores.
Junto a isso, o agrônomo é um elo importante entre a pesquisa científica e a realidade prática, traduzindo o conhecimento técnico em ações concretas. Ele estimula o diálogo entre governo, instituições de ensino e produtores, consolidando um ecossistema agrícola mais inovador e sustentável, tendo a possibilidade de compreender as dores do produtor, como gestor e fazer a ponte de informações que ele não sabia sobre o essencial.
Um agente de futuro
Como enfatiza o empresário Alfredo Moreira Filho, o engenheiro agrônomo é protagonista na construção de um modelo agrícola mais justo, moderno e equilibrado. Sua atuação reflete o compromisso com a terra, com o alimento e com as próximas gerações. Valorizar esse profissional é investir no futuro da agricultura brasileira, um futuro em que produtividade e sustentabilidade caminham lado a lado.
A formação do engenheiro agrônomo é voltada para preparar profissionais capazes de atuar em todas as etapas da produção agropecuária, do planejamento e manejo do solo até a comercialização e sustentabilidade dos produtos do campo. É uma formação multidisciplinar, que une ciência, tecnologia, gestão e meio ambiente.
O curso de Agronomia
O curso superior de Agronomia é do tipo bacharelado e tem duração média de cinco anos. É oferecido por universidades públicas e privadas, e forma o profissional que se tornará engenheiro agrônomo após a conclusão e o registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).
Durante o curso, os estudantes têm disciplinas teóricas e práticas que abrangem:
- Ciências biológicas: botânica, zoologia, fisiologia vegetal e microbiologia;
- Ciências exatas: matemática, física e estatística aplicadas ao campo;
- Ciências agrárias: solos, irrigação, mecanização agrícola, fitotecnia e zootecnia;
- Gestão e economia rural: administração de propriedades, economia agrícola e políticas públicas;
- Tecnologia e sustentabilidade: agricultura de precisão, biotecnologia e manejo ambiental.
Muitas universidades também oferecem disciplinas de campo e estágios supervisionados, que permitem ao aluno vivenciar de perto a rotina no meio rural e o contato com diferentes realidades produtivas. A formação prática muitas vezes é o grande diferencial do curso. O aluno participa de projetos experimentais, laboratórios, visitas técnicas e programas de extensão rural.
Essas experiências formam o olhar técnico e humano do engenheiro agrônomo, que precisa entender tanto de tecnologia e produção, quanto de gestão e sustentabilidade. Ademais disso, muitos cursos incluem temas ligados à inovação no agronegócio, como drones, sensores, biotecnologia, big data e soluções verdes, preparando o profissional para o futuro da agricultura, essencial como frisa Alfredo Moreira Filho.
Autor: Medvedev Modrichi
